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Viajar é sentir as diferenças entre culturas e reconhecer os valores de cada uma, por muito díspares que sejam; é sentir a enorme riqueza que a diversidade cultural e étnica dá à humanidade. Viajar é pairar e vaguear no meio de outras culturas e gentes, evitando locais onde o turista ofensivamente opulento e “caridoso” ensinou a mendicidade às crianças, promoveu o furto nos adolescentes e corrompeu a genuinidade dos adultos.

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domingo, 27 de julho de 2025

4º Dia da Rota N2 em Honda PCX – 1ª parte, Góis km 271 – Sertã km 345

 


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Este iria ser o dia mais extenso da viagem em quilometragem, porque no final do dia foi necessário fazer mais 60 km para obter um carimbo no passaporte facto que explicarei posteriormente.
Saí de Góis pelas 08.50, a próxima paragem seria 9 km depois em Alvares, km 300,  para obter um carimbo nos Bombeiros de Alvares, que têm um carimbo especial do km 300.
Posteriormente farei um poste aqui no bloque com as fotos de todos os carimbos, bem como do certificado da N2.



 A paragem em Alvares freguesia do município do Góis, não foi só pelo carimbo, mas também para revisitar esta vila e a sua praia fluvial





Em baixo como era a praia fluvial de Alvares quando aqui passei em 2011



Depois de passar uns momentos descontraídos na Praia Fluvial de Alvares, de novo na estrada, para deixarmos para trás o distrito de Coimbra e entrarmos no distrito de Leiria. 10 km depois chego á aldeia da Picha, e logo depois à Venda da Gaita, duas aldeias portuguesas com nomes carismáticos, reparo de imediato nas   diferenças para quando igualmente aqui parei em 2011, as quais deixo aqui nas fotos.

O mesmo local 2025 e 2011


                                O mesmo local 2025 e 2011


O percurso desde Góis atravessa toda um zona de serra densa onde predomina o eucalipto, chego a Pedrogão Grande km 324 pelas 10.50, carimbo o passaporte nos Bombeiros, onde também encontro um casal holandês a fazer a N2 de autocaravana. Dou uma volta pela vila para a respetiva captação de imagens para o vídeo deste dia, e na saída faço uma paragem num miradouro com vista para o Rio Zêzere e a Ponte Filipina, que é Monumento Nacional e foi construída entre 1607 e 1610, substituindo a antiga ponte romana que existia nas imediações


Foi até 1954, data da inauguração da barragem do Cabril, a única ligação com Pedrógão Grande e, consequentemente, a única ligação para o litoral. Foi construída com blocos de granito. Possui 3 arcos, o maior dos quais com 22m de vão e 26m de altura e tem cerca de 72m de comprimento sendo o seu piso em calçada. 

Veja aqui o vídeo da Ponte Filipina que fiz  na viagem pela N2 em 2011
https://youtu.be/0y3-yj09x7g


Depois a N2 atravessa a Barragem do Cabril, onde deixamos o distrito de Leiria e entramos no distrito de Castelo Branco


2 km depois da barragem chegamos  à aldeia de Pedrogão Pequeno km 328, que pertence ao município da Sertã. Em 2011 pernoitei aqui para explorar melhor a zona envolvente.
Dei uma pequena volta pela aldeia para a captação de imagens e carimbei o passaporte na Casa dos Saberes e Sabores das Aldeias de Xisto, um espaço museológico, localizado na antiga escola primária, os holandeses da autocaravana, passam por mim quando estou de saída, mas não pararam.

 Pedrogão Pequeno

Os 17 km seguintes até à Sertã são pela mesma paisagem serrana, mas o piso da N2 não é tão bom como no início, encontro a autocaravana dos holandeses, sigo atrás deles e quando foi possível ultrapassei. É engraçado como nos vamos identificando com pessoas que vamos conhecendo ao longo da N2. Hoje ainda não passei pelo Fábio o ciclista solitário,
Chego à Sertã km 345 às 12.15, vou primeiro obter o respetivo carimbo no Posto de Turismo N2 que fica localizado na saída da vila frente ao terminal de autocarros



Veja aqui o vídeo da 1ª parte deste 4ªdia da N2
Góis Km 271 - Sertã km 345
https://youtu.be/pdx6P2k_csY

Depois volto á vila que já conhecia um pouco, para dar umas voltas pelos locais mais interessantes e fazer a respetiva captação de imagens



A Ribeira da Sertã, atravessa a vila e também é conhecida como Ribeira Grande. Ela nasce no concelho de Oleiros, passa pela vila da Sertã e desagua no rio Zêzere, junto à localidade de Foz da Sertã. Além da Ribeira da Sertã, a vila é também banhada pela Ribeira do Amioso, também chamada de Ribeira Pequena.


                                                  Antigo Lagar de Vara 

 Ponte Romana

 Castelo da Sertã

 Praia Fluvial

 Fiz um vídeo na Sertã que pode ver aqui:
https://youtu.be/Bn9WeQKbQMI














                         









































quarta-feira, 16 de julho de 2025

3º Dia da rota N2 em Honda PCX - São Pedro do Sul km 152 – Góis Km 271

 

Saí de São Pedro do Sul pelas 09.30 retomando a N2, onde a deixei no dia anterior  seguindo direção a Viseu. A primeira paragem para uma foto foi no km 162 em Lordosa, uma freguesia do concelho de Viseu localizada entre os km 160 e 162.
Pelas 10.00 h chego a Viseu km 172, seguindo as indicações da rota N2 que atravessa a cidade, até ao respetivo marco se encontra junto à Casa da Ribeira. 
Atualmente com as excelentes sinalizações da N2 é mais fácil, lembro-me que em 2011 ter andado perdido em Viseu para encontrar o trajeto original, sendo que a solução era marcar o GPS para Tondela, o próximo destino.
Em Viseu carimbei o passaporte no Turismo Centro de Portugal, localizado no Adro da Sé.

Localização do marco do  km 172 em Viseu frente à Casa da Ribeira


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Viseu é uma das cidades mais antigas 
do país e está repleta de história, não é cidade para se carimbar o passaporte e ignorar, é recomendável um passeio pelo seu centro histórico, bem como uma pausa na Confeitaria Amaral para degustar um Viriato, bolo típico local. 
No meu caso pessoal já conhecia Viseu, e como na ida para Chaves pernoitei aqui na zona, aproveitei nesse dia para revisitar a cidade, deixo aqui algumas fotos de locais imprescíndiveis em Viseu

Casa da Ribeira - um espaço evocativo de memórias de Viseu e da vida no Rio Pavia

Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Ribeira



Praça da República (mais conhecida por Rossio)


Jardim das Mães

Restos da Muralha Afonsina

Porta do Soar 

Largo Pintor Graça 


Praça D. Duarte

Adro da Sé com a Igreja da Misericórdia e a Sé Catedral

Antiga Porta do Postigo e restos da Muralha

Fonte de São Francisco

Arco dos Cavaleiros  

Teatro Viriato

Veja aqui o vídeo completo que fiz em Viseu

Visto ou revisto Viseu, é tempo de rumar a Fail e Canas de Santa Maria até ao próximo destino, Tondela, km 198, onde chego pelas 11.20 h. Dei uma pequena volta no centro e carimbei o passaporte no Posto de Turismo, onde me cruzei com outras pessoas que também o faziam e com as quais já me tinha cruzado antes.


A paragem aqui foi curta e sigo para Santa Comba Dão km 213, onde chego às 12.00 h, vou direito ao Posto de Turismo N2, fica bem no centro da vila e em plena N2. Carimbo o passaporte, fico á conversa com o funcionário que foi muito simpático e prestável, deu-me várias dicas e mapas locais. 
 No posto de turismo cruzo-me com o Fábio, um ciclista a fazer a N2 sozinho, é de Lamego mas vive na Suíça. Voltamo-nos a encontrar no final do dia e jantamos juntos. Passou a ser uma constante os encontros com ele ao logo do caminho, já que ele saia bem cedo pelas 06.30, e portanto eu ia sempre passando por ele, e sem combinarmos chegamos ao mesmo tempo no mesmo dia no final da N2 em Faro. O meu prepósito nesta viagem era não sair cedo e não chegar tarde ao destino, para ter margem nos eventuais atrasos que sempre temos, e andar devagar com cuidado e segurança, desfrutando cada quilómetro, até porque fazer fotografia e vídeos documentais envolve algum tempo e planeamento sempre que possível.

Deixo a moto ali estacionada e vou desbravar um pouco o centro histórico da cidade, composto de ruas estreitas com casarões antigos.

                     


Passadiços de Santa Comba Dão ao longo da Ribeira das Hortas




Câmara Municipal e Pelourinho

O almoço foi na esplanada do Café Chorão, um espaça agradável perto da Câmara Municipal, e ao lado da Ribeira das Hortas que atravessa a cidade.
Tem refeições ligeiras bifanas, tostas etc, estive á conversa com o dono, que trabalhou no Algarve, e por coincidências do destino conheci alguns colegas dele.
 
Veja aqui o vídeo completo que fiz em Santa Comba Dão:

Depois de Santa Comba Dão e devido á construção da Barragem da Aguieira em 1973, parte da N2 ficou submersa junto as aldeias de Senhora da Ribeira e Foz do Dão (município de Santa Comba Dão), e de Breda (município de Mortágua). Neste troço há que andar também pelo IP3, onde falta a N2.
Mas atualmente tudo está muito bem sinalizado com placas que indicam ”Rota N2” sendo portanto fácil andar na N2 original. Quando a fiz em 2011, foi muito complicado nesta zona encontrar a estrada original e o trajeto para Porto da Raiva.


O meu vídeo completo deste dia tem todos os pormenores, mais abaixo está o link para ver o vídeo, mas deixo aqui também uma descrição pormenorizada do percurso entre Santa Comba Dão e Poreto da Raiva,  pois é muito fácil nos distrairmos e ir pelo IP3 fora.
Saindo de Santa Comba Dão entramos no IP3, e voltamos logo a sair direção Vimieiro, pela N2 até passarmos um viaduto sobre o IP3, aqui seguimos a indicação N2 e parque de autocaravanas. Seguimos por aí paralelos ao IP3 até nova indicação N2 nos conduzir para a esquerda entrando no IP3, mas por pouco tempo voltamos a sair na indicação Mortágua/ Barragem da Aguieira.
 
Mortágua km 225
O município de Mortágua, abrange  um pouco da N2 na freguesia de Almaça. Para carimbar o passaporte há duas opções: 
1ª opção: fazer um desvio de 15 km ida e volta até Mortágua, aproveitando para conhecer a vila.
2ª opção: carimbar no Hotel Monte Rio localizado na freguesia de Almaça, e onde passamos mesmo à porta.
Tinha em aberta as duas opções, mas optei pela segunda com receio de perda de tempo para o resto do percurso até Góis.
 Depois do Hotel Monte Rio o percurso passa pela Barragem da Aguieira, onde deixamos para trás o distrito de Viseu e entramos no distrito de Coimbra.

  Barragem da Aguieira, a divisória dos distritos de Viseu e Coimbra 

Depois de se passar a barragem do Aguieira seguimos pela margem esquerda do rio Mondego até Oliveira do Mondego. Depois vamos passar por um túnel por baixo do IP3, onde voltamos a entrar e andamos 700 metros até voltar a sair na indicação N2 e Porto da Raiva.
A partir daqui acaba a confusão e é sempre N2, ao lado do rio Mondego em direção a Penacova, passamos por Porto da Raiva, uma pitoresca aldeia ribeirinha, e pela Livraria do Mondego, um monumento natural classificado como um Geomonumento. Foi esculpido pelo tempo ao longo de mais de 400 milhões de anos, e marca a paisagem das margens do rio Mondego, e do qual a N2 tem vistas e acesso privilegiado. No vídeo do dia mostro tudo isto, mais abaixo irei deixar o link
Aqui o Mondego estrangula-se ao atravessar o contraforte de Entre Penedos e surgem as altas assentadas constituídas por quartzíticos dispostos quase verticalmente, como se de livros numa estante se tratasse, o que de resto deu origem á designação popular de Livraria do Mondego.

Porto da Raiva


        Livraria do Mondego


Chego a Penacova km 238, às 14.20. Carimbo no Posto de Turismo N2, logo ali á direita, faço uma breve pausa e umas tomadas de vídeo e fotos.
Na vila e arredores podemos apreciar as praias fluviais, e toda a sua exuberante natureza.






10 km depois de Penacova estamos em Vila Nova de Poiares km 248, onde chego ás 15.45. vou direito ao centro da vila, Praça Luís de Camões, e Largo da Republica onde está o Mural da Estrada Nacional 2, para ali registar o momento. Este Mural é obra urbana que pretende promover a N2 como produto turístico. 

Carimbo o passaporte na Câmara Municipal logo ali ao lado, onde inclusive ganho um porta-chaves de lembrança, e como não podia deixar de ser vou também carimbar no Central Bar, o famoso bar que inscreveu Poiares na história da N2 por causa da sua criatividade que aparentemente oferecia cerveja grátis. Na sua fachada alusiva à N2 há um cartaz que ao longe parece dizer “Cerveja Grátis”, mas de perto lê-se o texto completo que é “Cerveja Gelada, Wifi Grátis”. As palavras “gelada” e “wifi” são pequenas e não se leem ao longe. 






O Central Bar regista e publica nas suas redes sociais todos os viajantes que por lá passam como que escrevendo a história atual da N2,  eu não fui exceção.
Hoje é um lugar mítico e de paragem obrigatória.






Depois deste salutar convívio no Central Bar, a viagem continua até ao próximo destino. Lousã km 260.
O municipio da Lousã abrange apenas 1.270 km da N2, na freguesia de Serpins no respetivo km 260, onde tem um marco evocativo e um miradouro sobre a serra.
Para carimbar o passaporte, o local mais perto é em Serpins nos Bombeiros Voluntários, cerca de 9 km ida e volta desde a N2 em Olho Marinho no km 259 (1 km antes do marco da Lousã) é a melhor opção até porque os Bombeiros ficam nesta estrada antes de Serpins
A pior opção foi a que escolhi, desde Vila Nova do Ceira 18 km ida e volta., depois acabei por regressar por Olho Marinho porque a estrada é melhor, e assim perdi tempo e fiz mais quilómetros.
Mas Serpins para quem não conhece vale a pena perder algum tempo lá e ver um pouco da sua abundante natureza, ou tomar um banho na sua praia fluvial.

 Veja os meu vídeos de locais fantásticos em Serpins
Praia Fluvial de Serpins: https://youtu.be/zNKqh7KqAYM

Às 15.40 h chego a Vila Nova do Ceira km 266 (município de Góis) passo pela sua bonita Praia Fluvial, que já conhecia, vou carimbar na Junta de Freguesia o 1º carimbo de vários em Góis, depois vou a Serpins (como menciono anteriormente) e regresso.


Pelas 16.30 h chego ao destino final do dia Góis km 271, passo pelo Moto Clube Góis, um dos ícones do motociclismo em Portugal, para mais um carimbo no passaporte.

De seguida vou direito ao centro da vila e carimbo no Posto de Turismo, depois segui para o meu local de estadia a Casa Santo António, logo ali ao lado.
Neste dia foram percorridos no total 160 km, sendo 119 km na N2,  e 41 km em desvios, voltas etc.

Veja aqui o vídeo completo deste terceiro dia da rota N2 em Honda PCX

Posto de Turismo de Góis

Depois de instalado sai para aproveitar o resto do dia na bonita vila de Góis
Vale a pena perder um pouco de tempo na vila para absorver toda a natureza envolvente, praias fluviais, e no centro histórico, a Ponte Romana, o casario ou a Igreja Matriz.

Centro Histórico de Góis




                        Veja aqui o vídeo completo que fiz em Góis
                              https://youtu.be/z4aqRTSoPFs


Casa Santo António, onde fiquei nas duas vezes que estive em Góis quando fiz a N2, excelente localização, pessoas muito simpáticas e bom pequeno almoço.





Veja aqui o vídeo da Casa Santo António em Góis 
https://youtu.be/Nk1UNW0-rSY

O jantar por indicação da Casa Santo António, foi no Restaurante Caravela, localizado na estação de serviço na saída sul de Góis, onde obtive também mais um carimbo. 
Foi uma dica preciosa pois foi uma refeição muito bem servida com uma relação preço qualidade excelente, a escolha foi "Pernil" refeição completa com bebida, sobremesa e café ficou por 10.00€



Quando fiz a N2 em 2011 fiquei por aqui, mais um dia, para visitar a zona periférica de Góis tendo conhecido: Arganil; Coja; Piodão; Vila Cova de Alva e Barril de Alva, tendo depois seguido para  Pedrógão Grande e Pedrógão Pequeno, onde pernoitei.

Veja aqui os vídeos desse dia clicando nos links abaixo 
Serra do Açor - de Góis a Piódão:  https://youtu.be/Qa9KHepaXbM
Piódão, Aldeias Históricas de Portugal: https://youtu.be/ic1hcRYLwVI

Clique no link o meu vídeo da viagem pela N2 em 2011, ou veja a viagem aqui no blogue.
https://youtu.be/IDVJoCZ3W6E