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Viajar é sentir as diferenças entre culturas e reconhecer os valores de cada uma, por muito díspares que sejam; é sentir a enorme riqueza que a diversidade cultural e étnica dá à humanidade. Viajar é pairar e vaguear no meio de outras culturas e gentes, evitando locais onde o turista ofensivamente opulento e “caridoso” ensinou a mendicidade às crianças, promoveu o furto nos adolescentes e corrompeu a genuinidade dos adultos.

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quinta-feira, 3 de julho de 2025

1º Dia da Rota N2 em Honda PCX - Chaves km 0 – Vila Real km 64

 

Na foto de cima o marco do km 0 atualmente, na foto de baixo em 2011, quando a N2 não era conhecida, e pouca gente a fazia

Chegados a Chaves para iniciar a Rota da N2, o km 0 e o respetivo marco, encontram-se na rotunda do cruzamento da N2 com a N103.
Para carimbar o passaporte sem desviar muito da rota, temos mesmo ali à esquina o Bar Kilometrozero, mas na eventualidade de este estar fechado, tem logo ali perto a 400 metros da rotunda os Bombeiros Voluntários Flavienses. Outros locais são o Posto de Turismo, a PSP, ou a Loja 33.
 No passaporte basta ler o QR Code que tem toda a informação de onde carimbar ou consultar o site da N2 https://www.rotan2.pt/

Um companheiro Italiano que também ia iniciar sozinho a N2 de moto

Bar Kilometrozero local de paragem obrigatória para quem inicia a N2




Siga o meu canal youtube, tem mais de 800 vídeos de viagens, passeios e eventos. Depois de subscrever ative o sino para receber notificações sempre que publico um vídeo.
https://www.youtube.com/channel/UCZQn80adLutaEfiI33aoz9g

Chaves é uma cidade raiana cheia de história, e tem muito para apreciar, não podemos chegar e abalar sem conhecer o essencial. Vale a pena nos perdermos pelas ruas do centro histórico, e apreciar as varandas coloridas do casario, o Castelo, as igrejas, etc, bem perto do km 0 temos a Ponte Romana. Imprescindível não sair de Chaves sem provar os originais pastéis de Chaves, que foi o meu almoço, ou o prato típico local, o cordeiro de leite assado em forno de lenha.



Veja aqui o meu vídeo de Chaves:  https://youtu.be/vBrxkq6DB34

Saí de Chaves às 12.30 h, já almoçado e com o tempo a melhorar depois da viagem atribulada com mau tempo até Chaves. Este inicio de viagem foi um desafio á memória, pois passados 14 anos havia coisas que estavam ainda vivas na memória, principalmente aquelas das quais havias fotos, mas outras não, depois a visibilidade que temos em cima de uma moto é melhor do que a do interior de um carro, já para não falar da liberdade de se poder parar em qualquer canto, qualquer berma de estrada ou voltar atrás para fotografar aquele pormenor que vimos de repente.
Passado algum tempo chegamos a Pedras Salgadas, concelho de Vila Pouca de Aguiar uma zona que dispensa apresentações, muito rica em águas termais gaseificadas - Vidago/Pedras Salgadas e Carvalhelhos – o Parque Pedras Salgadas, vale uma visita, fiz de moto passando tranquilamente.
Pedra Salgadas fica no km 30 da N2, fiz uma paragem para carimbar o passaporte no Loja Interativa de Turismo Pedras Salgadas, que está instalada na antiga estação ferroviária que há 14 anos estava ao abandono, sendo com alegria que agora a vejo recuperada com a dignidade que merece.
7 km depois chego a Vila Pouca de Aguiar km 37, nunca tinha parado nesta vila, e aproveitei para além de carimbar o passaporte, dar um pequeno passeio e fazer uns registos de foto e vídeo.

Vila Pouca de Aguiar km 37



Ao logo deste percurso passamos por imensas aldeias e paisagens diversas que não menciono, mas que podem ser vistas no meu vídeo completo do 1º dia da N2 seguindo aqui o link do Youtube: https://youtu.be/iqouy2geRzo


Vila Real
Às 15.00 horas chego a Vila Real km 64, abasteço a moto e estaciono no parque subterrâneo no centro junto á Avenida Carvalho Araújo, onde carimbei o passaporte na Loja Interativa de Turismo de Vila Real, instalado no histórico edifício da Casa dos Marqueses.
Bora lá conhecer melhor a cidade, pois conhecia muito pouco, havia uma feira e festa montada no centro junto á Camara Municipal que se estendia direção à Vila Velha, que impossibilitou de registar alguns edifícios.
A cidade de Vila Real, capital de distrito, também é chamada Princesa do Corgo. Abençoada pela natureza, a cidade ergue-se num planalto situado a cerca de 450 m de altitude sobre o promontório no topo das Escarpas do Rio Corgo, (um afluente do Douro), que formou na sua passagem um pequeno canion ao escavar as Escarpas, na confluência com o Rio Cabril.
Com mais de 700 anos de existência, Vila Real foi outrora conhecida como a "Corte de Trás-os-Montes", devido ao elevado número de casas brasonadas que então tinha, por virtude da presença dos nobres que aqui se fixaram por influência da Casa dos Marqueses de Vila Real, presença ainda hoje visível nas inúmeras pedras-de-armas que atestam os títulos de nobreza dos seus históricos proprietários.
Depois de novo na moto fui até á zona mais alta da cidade conhecida por Monte do Calvário, onde temos boa panorâmica da cidade e arredores, aí a fome deu sinal e fiz um lanche na Pastelaria Gomes, meia de leite e uma torrada, mas a torrada em pão caseiro era gigante e ia comprometendo o jantar.


Loja Interativa de Turismo de Vila Real


                                            Sé Catedral e Avenida Carvalho Araújo

Igreja de São Pedro

Igreja de São Paulo

Pelourinho

Casa de Carvalho Araújo

Edifício da Câmara Municipal

Igreja do Calvário

Veja aqui o  meu vídeo completo de Vila Real: https://youtu.be/a-Nskm_4d6g

Depois da pausa do lanche rumei para outra zona da cidade, onde fiquei alojado na Residencial Clássico, uma excelente residencial que aconselho pela sua qualidade, também carimba o passaporte N2, e tem garagem para motos.

Contactos
Rua do Algarve nº3, 5000-543 Vila Real, Portugal
residencialclassico.com
(+351) 259 341 795  (+351) 924 136 054
 





 Veja  o vídeo da Residencial Clássico com todos os pormenores.
 
O dia estava feito, a moto guardada no espaço que a residencial tem para motos e bicicletas. Neste dia foramm percorridos 165 km até Vhaves, mais 64 km da rota N2, mais 12 km de voltas em Vila Real, totalizando 241 km.
 Era tempo de descanso, já não saí dali sendo o jantar no restaurante Clássico logo ali ao lado, que devido ao lanche avantajado se traduziu numa sopa e numa bifana com queijo e molho de francesinha.

Clique no link o meu vídeo da viagem pela N2 em 2011, ou veja a viagem aqui no blogue.


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