Este iria ser o dia mais extenso da viagem em
quilometragem, porque no final do dia foi necessário fazer mais 60 km para
obter um carimbo no passaporte facto que explicarei posteriormente.
Saí de Góis pelas 08.50, a próxima paragem seria 9 km depois em Alvares, km 300, para obter um carimbo nos Bombeiros de Alvares, que têm um carimbo especial do km 300.
Posteriormente farei um poste aqui no bloque com as fotos de todos os carimbos, bem como do certificado da N2.
A paragem em Alvares freguesia do município do Góis, não foi só pelo carimbo, mas também para revisitar esta vila e a sua
praia fluvial
Em baixo como era a praia fluvial de Alvares
quando aqui passei em 2011
Depois de passar uns momentos descontraídos na
Praia Fluvial de Alvares, de novo na estrada, para deixarmos para trás o
distrito de Coimbra e entrarmos no distrito de Leiria. 10 km depois chego á
aldeia da Picha, e logo depois à Venda da Gaita, duas aldeias portuguesas com
nomes carismáticos, reparo de imediato nas
diferenças para quando igualmente aqui parei em 2011, as quais deixo
aqui nas fotos.
O mesmo local 2025 e 2011
O mesmo local 2025 e 2011
O percurso desde Góis atravessa toda um zona
de serra densa onde predomina o eucalipto, chego a Pedrogão Grande km 324
pelas 10.50, carimbo o passaporte nos Bombeiros, onde também encontro um casal
holandês a fazer a N2 de autocaravana. Dou uma volta pela vila para a respetiva
captação de imagens para o vídeo deste dia, e na saída faço uma paragem num
miradouro com vista para o Rio Zêzere e a Ponte Filipina, que é Monumento Nacional e foi construída entre 1607 e 1610, substituindo a antiga ponte romana que existia nas imediações
Foi até 1954, data da inauguração
da barragem do Cabril, a única ligação com Pedrógão Grande e,
consequentemente, a única ligação para o litoral. Foi construída com blocos de granito. Possui 3 arcos, o maior dos quais com 22m de vão e 26m de
altura e tem
cerca de 72m de comprimento sendo o seu piso em calçada.
Depois a N2 atravessa a Barragem do Cabril, onde deixamos o distrito de Leiria e entramos no distrito de Castelo Branco
2 km depois da barragem chegamos à aldeia de Pedrogão Pequeno km 328, que pertence ao município da Sertã. Em 2011 pernoitei aqui para explorar melhor a zona
envolvente.Dei uma pequena volta pela aldeia para a captação
de imagens e carimbei o passaporte na Casa dos Saberes e Sabores das Aldeias de
Xisto, um espaço museológico, localizado na antiga escola primária, os
holandeses da autocaravana, passam por mim quando estou de saída, mas não pararam.
Pedrogão Pequeno
Os 17 km seguintes até à Sertã são pela mesma
paisagem serrana, mas o piso da N2 não é tão bom como no início, encontro a
autocaravana dos holandeses, sigo atrás deles e quando foi possível
ultrapassei. É engraçado como nos vamos identificando com pessoas que vamos
conhecendo ao longo da N2. Hoje ainda não passei pelo Fábio o ciclista
solitário,
Chego à Sertã
km 345 às 12.15, vou primeiro obter o respetivo carimbo no Posto de Turismo N2 que fica localizado na saída da vila frente ao terminal de autocarros
Depois volto á vila que já conhecia um pouco, para
dar umas voltas pelos locais mais interessantes e fazer a respetiva captação de
imagens
A Ribeira da Sertã, atravessa a vila e também é conhecida como Ribeira Grande. Ela nasce no
concelho de Oleiros, passa pela vila da Sertã e desagua no rio Zêzere, junto à
localidade de Foz da Sertã. Além da Ribeira da Sertã, a vila é também banhada
pela Ribeira do Amioso, também chamada de Ribeira Pequena.
Antigo Lagar de Vara
Ponte Romana
Castelo da Sertã
Praia Fluvial