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Viajar é sentir as diferenças entre culturas e reconhecer os valores de cada uma, por muito díspares que sejam; é sentir a enorme riqueza que a diversidade cultural e étnica dá à humanidade. Viajar é pairar e vaguear no meio de outras culturas e gentes, evitando locais onde o turista ofensivamente opulento e “caridoso” ensinou a mendicidade às crianças, promoveu o furto nos adolescentes e corrompeu a genuinidade dos adultos.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

4º Dia da Rota N2 em Honda PCX – 2ª parte, Sertã km 345 – Ponte de Sor km 435

 

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Saí da Sertã pelas 13.00 h, mas antes passei pelo Pingo Doce, para comprar algo para ir comendo pelo caminho. A paisagem serrana, é a mesma, mas começa a ser menos densa á medida que avançamos. Pelas 13.45 chego ao Centro Geodésico de Portugal / Vila do Rei km 366, para carimbar o passaporte num local emblemático de Portugal, e pelas vistas em 360º que o seu miradouro oferece. O Centro Geodésico fica a um pequeno desvio de 1.2 km da N2, e a 3 km do centro de Vila do Rei.

     O mesmo local 2025 e 2011, não havia lojas de artesanato nem rulotes de comida

Aqui encontro o Fábio, o ciclista que tinha saído muito cedo de Góis e pedalado até ali, estivemos á conversa sobre o percurso, já que a partir de Vila do Rei, há uma variante da N2 até ao Sardoal. Os mais distraídos ou apressados seguem pela variante apesar de atualmente haver sinalização que informa o viajante do sentido para o percurso original (quando em 2011 fiz a N2, fui por engano por esta variante, mas ao dar conta voltei atrás e fui pela estrada original apesar de na época não haver sinalização).
O Fábio diz-me que vai pela variante porque pela N2 original iria demorar muito, talvez mais duas horas por um trajeto de piso pior, e ele queria chegar hoje até Montargil, o que é compreensível para quem vai de bicicleta.


Entro em Vila do Rei, no centro obtive mais um carimbo na Pizaria Bela Vila, retomando o percurso original da N2
Vila do Rei deve o seu nome ao Rei Dom Dinis que no século XIII lhe deu carta de foral e lhe concedeu diversos privilégios. É em honra da sua esposa D. Isabel que se realiza anualmente em Maio as Festas da Rainha Santa.A antiga N2, atravessa o centro de Vila do Rei e segue por um percurso pitoresco proporcionando a verdadeira experiência local.

Em frente a variante à N2 até ao Sardoal, pela esquerda a N2 original que atualmente tem sinalização de ”Rota 2”. Esta foto é de 2011

Percurso desde Vila do Rei pela N2 original
Na última rotunda da N2 em Vila do Rei, sair pela 3ª saída seguindo a indicação Rota N2, direção a Pisão Cimeiro e Penedo Furado, 3 km depois passamos pelo marco do Km 369.33 que assinala o centro da N2.

 

Atualmente a Câmara de Vila do Rei construi um pouco mais à frente talvez pelo espaço necessário e segurança para paramos, um estacionamento com uma espécie de  monumento e um miradouro simbolizando o centro da N2.

Depois continuamos até ao Miradouro do Penedo Furado. Aqui se houver tempo podemos descer até à praia Fluvial do Penedo Furado para um banho, e caminhar nos passadiços até á cascata. Pouco depois entramos no distrito de Santarém e município de Sardoal.

Miradouros de: Fragas do Rabadão e Penedo Furado


Veja aqui o vídeo que fiz da Praia Fluvial e da Cascata numa outra viagem: 

Depois é seguir a direção a São Domingos, Carvalhal, Andreus e Sardoal, onde a N2 cruza o centro da vila.
Faço uma paragem na aldeia de Andreus e carimbo no Porto D’ Abrigo (Restaurante e Alojamento Local)

Aqui o calor apertava pela primeira vez na viagem (estávamos no principio de junho), tirei o blusão e fiquei de t-shirt, pouco depois senti uma picada forte no braço direito sem saber o que foi, parei e tinha já em pequeno edema, presumi que seria de vespa ou abelha e não dei muita importância. 


Às 15.15 chego ao Sardoal km 386, a vila fica localizada já no Ribatejo, numa zona de transição entre o Alentejo e a Beira Baixa. Logo na entradaà esquerda e frente à Junta de Freguesia, (que curiosamente estava fechada) tem uma curiosa alusão à N2 com uma escultura de um antigo Citroen 2CV e uma moto antiga, uma imagem já mítica para registar em foto.


Sigo direito ao centro e estaciono junto ao Posto de Turismo, onde carimbo o passaporte.


Retomo a N2 para fazer os 16 km até Abrantes km 402, sigo em direção ao centro usando o Gps, mas iria perder algum tempo, já que era um período de festas e havia condicionamentos de trânsito. Conhecia Abrantes apenas de passagem e não fiquei a conhecer muito mais. Fui até ao castelo para umas recolher umas imagens.


Depois passei pela PSP para carimbar e voltei à N2, passei a ponte sobre o rio Tejo, contornei a rotunda no final da ponte para a esquerda e fui á zona ribeirinha, nomeadamente ao Parque de Campismo do Parque Tejo para outro carimbo. Aqui volto a encontrar os holandeses da autocaravana que chegaram logo depois de mim também para ir carimbar.
Volto à N2, passo o Rossio ao Sul do Tejo, e a passagem de nível da linha ferroviária, e a partir daqui a paisagem muda radicalmente, acabaram as florestas e começa a paisagem alentejana, bem como a N2 passa a ter longas retas. Passo pelo Fábio o ciclista solitário, buzino mas para não o atrasar não paro, ele hoje vai ficar na aldeia de Montargil e ainda tem 50 km pela frente. Passamos por Arrifana e Bemposta e logo depois entramos no distrito de Portalegre. Chego ao destino final do dia, Ponte de Sor km 435, às 17.15, mas ainda era necessário ir e voltar a Avis, o que tornou este dia mais longo.

Veja aqui o vídeo da 2ª parte deste 4ªdia da N2, Sertã km 345 - Ponte de Sor km 435
https://youtu.be/sQ_QZ6UJ99M

Os 2,5 km do município de Avis na N2
O dia não tinha terminado era necessário fazer cerca de 60 km de ida e volta a Avis para adiantar trabalho e obter o carimbo deste município, que tem cerca de 2.5 km da estrada N2 na Freguesia de Aldeia Velha, entre o Km 466 e o 469, que ficam localizados como que um enclave entre Montargil e Mora. O local mais perto para carimbar é na Junta de Freguesia de Alcórrego e Maranhão que desde Mora dista ida e volta 53 km, Avis do mesmo local 63 km ida e volta.
Como apanhava o fim-de-semana, a Junta e Câmara Municipal estavam encerradas, optei por ir desde Ponte de Sor a Avis carimbar nos Bombeiros, até porque a estrada é muito melhor desde aqui.

Veja aqui um vídeo de Avis que fiz numa outra viagem
https://youtu.be/7YQAg3e9C-0

De regresso a Ponte de Sor carimbo nos Bombeiros, vou fazer o check-in no hotel e dou uma volta pela cidade.
Zona Ribeirinha de Ponte de Sor

Fiz um pequeno vídeo da passagem por Ponte de Sor que pode ser visto aqui. 
https://youtu.be/Q4np-nSYXgQ

Neste dia foram percorridos 164 km da N2 mais 60 km ida e volta a Avis, e mais outros 35 km de voltas, totalizando 259 km
A picada que levei no braço alastrou e inchou, tinha levado comigo Biafine em pomada, apliquei mas fiquei preocupado.
Procurando um local para jantar passei pelo restaurante “O Príncipe”, dei uma olhada no menu e não hesitei recaindo a escolha numa alhada de cação que revelou ser uma boa escolha, a refeição completa ficou por 12.75 €.


O alojamento escolhido foi o Hotel Ponte Sor, localizado em pleno centro da cidade a 150 metros da zona ribeirinha do Rio Sor. O Hotel tem 47 quartos que apresentam um estilo moderno e confortável, com televisão de ecrã plano com canais por cabo e cofre

Contactos
geral@hotelpontesor.pt - +351 242 203 263
Rua João Pedro De Andrade nº 10, 7400-264 Ponte de Sor

No hotel encontrei 4 motociclistas a fazer a N2, 2 ingleses e um casal suíço, as motos ficaram estacionadas todos juntos perto da entrada do hotel

 Veja aqui o vídeo do hotel Ponte Sor
https://youtu.be/tPYKILVw3wM






























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